Maria Luiza, que fugiu pela porta da frente de cadeia pública, foi presa em Bofete; carcereiro é investigado por facilitação
Maria Luiza, uma das suspeitas de envolvimento na morte do taxista José Carlos Rossi, de 70 anos, em Cambé (PR), foi recapturada na tarde desta segunda-feira (28) no município de Bofete, interior de São Paulo. A prisão foi confirmada pela Polícia Civil paulista e divulgada inicialmente pelo grupo Força Aérea, de Londrina.
A fugitiva havia escapado da cadeia pública de Itatinga no último sábado (26), em uma ação surpreendente: ela deixou a unidade pela porta da frente, acompanhada de outra detenta. Ambas foram localizadas e presas. Segundo a polícia, a fuga contou com a facilitação de um carcereiro, que foi afastado do cargo e é investigado por suspeita de negligência e colaboração.
Maria Luiza e outros três suspeitos — três homens e uma mulher — já estavam presos desde o dia 23 de abril, após serem encontrados em Botucatu (SP). Todos são descritos pelas autoridades como moradores em situação de rua e usuários de drogas. Eles teriam contratado o taxista para uma corrida em Cambé no dia 22 de abril e, durante o trajeto, praticaram o roubo seguido de morte. O corpo de José Carlos foi encontrado no dia seguinte em uma área rural de Londrina.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o taxista chegou ao local de embarque, mas ainda não há confirmação oficial sobre quantos passageiros estavam no veículo no momento do crime. A Polícia Civil segue investigando tanto os detalhes da fuga quanto os desdobramentos do homicídio.
Os suspeitos devem ser transferidos para penitenciárias no norte do Paraná nos próximos dias.