Juliana Marins, de 26 anos, sofreu múltiplas fraturas e danos internos; corpo foi resgatado após quatro dias em encosta de difícil acesso no Monte Rinjani
As autoridades da Indonésia confirmaram, nesta sexta-feira (27), a causa da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada sem vida no Monte Rinjani, na ilha de Lombok. A jovem caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros e permaneceu presa por quatro dias em uma área de difícil acesso.
Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pela autópsia, Juliana morreu em decorrência de trauma contundente, que provocou sérios danos a órgãos internos e uma hemorragia fatal. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa.
“Encontramos arranhões e escoriações, além de fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas causaram danos internos e sangramentos significativos”, afirmou o especialista. Ele ressaltou que os ferimentos na caixa torácica e nas costas foram determinantes para o óbito.
O corpo da jovem foi inicialmente levado ao Hospital Bayangkara, na província onde o acidente aconteceu, e, posteriormente, transferido para o Hospital Bali Mandara, em Bali, na manhã de quinta-feira (26), para exames detalhados.
Ainda de acordo com o médico legista, não há indícios de que Juliana tenha sobrevivido por muito tempo após a queda. “Os sinais clínicos indicam que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou, descartando a possibilidade de um óbito retardado.
Juliana estava desaparecida desde o último sábado (22), quando realizava uma trilha na região do Monte Rinjani, um dos destinos mais procurados por turistas e alpinistas na Indonésia.